quarta-feira, 2 de abril de 2008

Aforismos sem juízo

Gosto deste subtítulo da coluna do Daniel Piza... tomo-o emprestado hoje à noite. Espero que não me processem por direitos autorais

- Paul McCartney continua tão bom na carreira solo quanto na época dos Beatles. Parece que a sua genuinidade nunca o abandonou

- George Bush filho conseguiu revolucionar um costume dos norte-americanos. Derrubou por terra toda aquela reverência à figura do presidente. Pensava nisso quando via um chamado, no Canal Sony, de uma série ridicularizando o presidente... o que para nós é um saudável esporte nacional, para os Estados Unidos representava uma aura quase santa.

Me lembro há uns 3 anos que a Warner tentou emplacar uma série que mostrava dois irmãos que iriam ser futuros presidentes dos Estados Unidos em 2050, quando, potencialmente, a China assumiria a liderança mundial. O tratamento à figura da formação do presidente era bem diferente, dramática até. Pena que esta série não pegou. Ficou apenas 1 ano. Será que o Bush-Filho-Bart-Simpson permanece no ar?

- Maria Bethania continua uma diva... seu show com Omara Portuondo foi um primor, não obstante ela exagerar na reverância à sua hóspede e manter uma certa distância da vida real. O palco para ela parece uma brincadeira... lugar de exorcismo de seus fantasmas, mas um exorcismo light, dramatizado. Diferentemente de Nana, ela não carrega tudo para o palco. Não lhe interessa. Mesmo assim, não deixa de ser deslumbrante.

- o padrão globo de dramaturgia precisa de renovação. E urgente. Não consigo indicar um programa instigante. Mesmo "Queridos Amigos", que parecia ser mais tocante, no bom sentido, se desvirtuou para o pieguismo. Uma pena. Excelente trilha sonora desperdiçada!

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