domingo, 13 de abril de 2008

Assombro

O azul do céu poente me assombra. Vejo, por meio dele, permeando, a amplidão...

Será a morte tal como esse azul que, por um pequeno lapso de tempo, não se decide entre a alegria matutina e a escuridão madrugal. É um azul limpo, sem estrelas, com nuvens invisíveis, espreitando, esperando o seu momento de liquifação... esperando a autorização para liberar as lagrimas. Como queria que a Clara Luz realmente existisse e, de vez em quando, colorisse as pequenas gotas, transformando um belo fim de tarde de domingo em esplendoroso carnaval.

É a minha alma que vai nesse azul. Sinto que ele me invade. Me transmite a paz necessária para uma semana que, já começou com o sentimento do dever cumprido.

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